Resenha - Coração de Tinta

Nome original: Inkheart
Autora: Cornelia Funke
Editora: Cia Das Letras
Ano de lançamento: 2003(Alemanha) e 2006(Brasil)
Páginas: 456

Sabe aquele livro que depois que você começa não consegue mais parar? Pois bem, esse é o Coração de Tinta. O livro possuí a perfeita combinação de fantasia e aventura e, com isso consegue entrar com certa facilidade para o top 10 livros preferidos de qualquer um. Este é o primeiro da trilogia Mundo de Tinta(seguido por Sangue de Tinta e Morte de Tinta).

Cornelia cria uma relação personagem, leitor e autor que muitos já sonharam - duvido que exista alguém que nunca se imaginou vivendo juntos dos personagens de seu livro preferido; vivendo uma aventura contra aquele vilão mais horripilante -, de uma forma um tanto quanto curiosa. Os cenários, personagens e a trama é muito rica em detalhes e, apesar de extenso, é muito fácil e prático de ser lido; um outro ponto interessante é que, ao começo de cada capítulo existem trechos de outros livros remetendo e dando um certo mistério sobre o que o leito encontrará a seguir.

O livro conta a historia de Meggie, uma jovem apaixonada por livros. Certo dia ela descobre que seu pai Mo, com quem mora sozinha desde o desaparecimento de sua mãe, têm o estranho dom de tirar personagens e mandar pessoas para livros quando lidos trechos em voz alta. Certa noite enquanto lia o livro Coração de Tinta para sua esposa Teresa e sua filha Meggie, sua esposa desaparece enquanto o vilão Capricórnio aparece das páginas do livro acompanhado de Basta seu fiel servo e Dedo Empoeirado, que futuramente tentam usar desse poder com interesses pessoais. Com a ajuda de seus amigos, Meggie e seu pai entram no mundo encantado dos livros para impedir Capricórnio e talvez encontrar sua mãe perdida.

 Bom, o que estão esperando para começar a lê-lo? Aqui vai um pequeno trecho desse incrível livro: 

“- Eu sei que não existem só pessoas legais!
- Ah, é? E como você sabe? – ali estava novamente aquele sorriso enigmático, triste e arrogante ao mesmo tempo. – Alguma vez já se deparou com uma pessoa verdadeiramente má?
- Eu li sobre elas.
- Ah, bom, é verdade, é quase a mesma coisa – ele disse. Seu sarcasmo queimava como folha de urtiga. Ele se abaixou diante de Maggie e olhou em seus olhos. – Mesmo assim, desejo que você encontre esse tipo de gente só nos livros.”  pg: 31

Boa leitura ^-^